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ÚLTIMAS NOTÍCIAS / BC anuncia retirada de R$ 71 bilhões do mercado a partir de março
Alteração no compulsório reverte medidas tomadas contra a crise.No ano passado, governo liberou R$ 99,8 bilhões para ajudar bancos.
Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
 
 

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (24) que vai retirar do mercado, a partir de março, um total de R$ 71 bilhões por meio de mudanças nas regras do depósito compulsório dos bancos. No dia 22 de março, R$ 37 bilhões saem do mercado e, em 9 de abril, outros R$ 34 bilhões saem de circulação e voltam a ser depositados no BC.

 

O presidente do BC, Henrique Meirelles, explicou que a instituição está retomando a "normalidade" das condições de compulsório. Ao todo, o BC abriu mão de R$ 99,8 bilhões. Mas a medida não será totalmente revertida, pois os incentivos a bancos de pequeno e médio porte serão mantidos.

 

"Consideramos prudente manter um direcionamento de cerca de R$ 30 bilhões em compulsórios tomados pelas instituições de menor porte. Todas as demais medidas estão sendo revertidas", disse ele.

 

De acordo com Meirelles, do ponto de vista da saúde do sistema financeiro, o BC julga que ele já está "suficientemente líquido", não se justificando mais uma injeção de liquidez". "Naquele momento, foi fundamental. A medida foi absolutamente precisa, tomada na hora certa. Hoje não há mais necessidade da continuidade destas medidas."

 

Atuação do BC

No fim de 2008 e nos primeiros meses do ano passado, o Banco Central liberou cerca de R$ 100 bilhões em depósitos compulsórios para as instituições financeiras por meio da redução das alíquotas vigentes.


O objetivo do governo, naquele momento, foi evitar que o fechamento das linhas de crédito externas, que gerou escassez de recursos no país, pudesse elevar as taxas de juros cobradas dos consumidores e frear ainda mais o crescimento da economia, já impactado pela crise financeira.

No atual cenário de crescimento da economia brasileira, a preocupação é inversa. Com o ritmo de atividade em alta, cresce o medo de que a inflação também possa avançar e analistas apontam que o aumento das alíquotas dos depósitos compulsórios (com a retirada de recursos da economia) seria uma alterrnativa ao aumento da taxa de juros, atualmente em 8,75% ao ano. O mercado financeiro acredita que os juros subirão a partir do mês de abril.

 

Efeito nos juros

Questionado se a medida postergaria um eventual aumento de juros por parte do Banco Central, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, afirmou que não falaria, neste momento, sobre "ações de política monetária" (aquelas tomadas para que os juros fiquem em 8,75% ao ano, conforme o estabelecido).

 

"Ações de política monetária são relatadas nas atas do Banco Central", disse Meirelles. O diretor de Política Monetária da instituição, Aldo Mendes, acrescentou que a inflação é uma tema que compete ao Comitê de Política Monetária, colegiado de diretores do BC que se reúnem a cada 45 dias para determinar a taxa básica de juros. “É difícil dizer se causa ou não impacto, mas tende a ser neutra do ponto de vista de preços”, disse o diretor.

 

Por meio de nota à imprensa, o BC informou apenas que a medida tem por objetivo alterar a liquidez do sistema financeiro, "se antecipando a boas práticas prudenciais internacionais", ou seja, de controle do risco do sistema financeiro.

 

 

Fonte: Alexandro Martello.Do G1, em Brasília

 
 
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