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ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Era uma vez uma cidade chamada Google
E não é jeito de dizer: Topeka, capital do Kansas, mudou de nome para tentar agradar a gigante da informática, que vai escolher municípios para testar projeto de banda superlarga
Quarta-feira, 17 de março de 2010
 
 

Denver - Na esperança de se tornar o campo de testes para a tecnologia de internet ultrarrápida da gigante das buscas, a cidade de Topeka (capital do estado americano do Kansas) mudou temporariamente seu nome para Google. Uma proclamação do prefeito William Bunten, publicada no dia 1º, denominou ainda a cidade de 120 mil habitantes como Capital da Fibra Óptica. As medidas são válidas durante todo este mês.

A medida gerou reações. Duluth, em Minnesota, postou um vídeo no YouTube ironizando a iniciativa. Nele, pede-se que os cidadãos alterem o nome de seus primogênitos para Google Fiber (no caso de ser menino) ou Googlette Fiber (se for uma garota). Highlands Ranch, ao Sul de Denver, está reunindo pessoas para formar um letreiro humano no campo de futebol de uma escola local, com os dizeres “Nós amamos o Google”. “Sabemos que é preciso fazer algo fora do comum para chamar a atenção da empresa”, diz Jamie Noebel, gerente de relações com a comunidade de Highlands Ranch.

O Google anunciou em feve­­reiro planos para construir uma rede de fibras ópticas capaz de oferecer internet residencial à velocidade de 1 gigabit por se­­gundo – aproximadamente 100 vezes mais veloz do que as taxas de transfe­­rência disponíveis para a maioria dos americanos. Explicando de outra maneira, significa que os usuários poderiam fazer o download de um filme em alta definição em menos de um minuto, contra mais de uma hora, que é o tempo necessário com as velocidades disponíveis atualmente.

A companhia disse que o serviço deve alcançar até 500 mil pessoas e pediu que as comunidades interessadas em servir de base para os testes enviassem um pedido formal até o dia 26. O Google diz que vai pesar fatores como “apoio comunitário, recursos locais, condições me­­teo­­rológicas, métodos de cons­­trução permitidos e ques­­tões regulatórias locais”. A se­­le­­ção deve terminar ainda este ano.

O Google tem tido, nos últimos anos, uma relação tensa com tradicionais provedores de banda larga. Entre os temas de debate estão questões como “neutralidade de rede” – um es­­forço para impedir que compa­­nhias como Comcast e Qwest selecionem quem terá acesso às suas redes. Por isso, especula-se que o Google não pretende, ne­­cessariamente, tornar-se um provedor de acesso. Está usando seu “experimento” para demons­­trar que velocidades mais altas de banda larga podem ser ofe­­recidas por outras empresas, além daquelas dos setores de tevê por assinatura e telecomunicações. “Vamos administrar a nossa rede de uma forma aberta, transparente e não discriminatória”, declara a empresa, no projeto publicado na web.

Para levar o programa adian­­te, o Google terá de escavar ruas e estradas e conectar cabos de fibra óptica diretamente nas casas. Mais ou menos como a GVT, quando passou a fornecer serviços de telefonia e internet no Paraná sem que tivesse ne­­nhuma estrutura local.

Trabalhando diretamente com a administração municipal, o Google pode se livrar de alguns entraves burocráticos, como a questão do direito de uso das vias públicas. E representantes do po­­der público pelos Estados Uni­­dos estão se mostrando ansiosos para trabalhar com a empresa.

É o caso de Longmont, no Nor­­te do Colorado, que destaca o fato de a cidade ser dona de sua própria companhia de eletrici­dade, o que permitiria ao Google acesso fácil à infraestrutura ne­­cessária para levar a cabo a empreitada. “As pessoas estão muito entusiasmadas, mas, uma vez que a moda passe, nossos atributos ficarão claros”, diz Tom Roi­­niotis, diretor da Long­­mont Power & Communications. Ele disse que a escola de St. Vrain Valley está planejando um concurso de vídeos no YouTube para promover a cidade. Que, aliás, já conta com um anel de fibras ópticas com 29 quilômetros de extensão, à disposição do Google.

 

Fonte: The Denver Post

 
 
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