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Primavera será de calor e poderá chover acima da média no Paraná
Quinta-feira, 24 de setembro de 2015
 
 

A Primavera terá temperaturas um pouco mais elevadas que a média para este periodo do ano no Paraná e com regime de chuva variando entre o normal e acima da média histórica do Estado, de acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná - Simepar. Nesta quarta-feira, 23 de setembro, primeiro dia da nova estação, o clima é ainda mais atípico, com calor acima do normal para o fim do inverno. O motivo é um bloqueio atmosférico que impede a aproximação de massas de ar frio.

De acordo com o Simepar, a previsão é de que as temperaturas continuem altas até a quinta-feira (24). Entre a sexta-feira e sábado ( 25 e 26), uma frente fria deve romper o bloqueio atmosférico, trazendo chuvas e causando uma quebra no ritmo das temperaturas.

Isso deve melhorar os índices de umidade do ar no Paraná, que com os dias consecutivos de calor e tempo seco estão em estado de atenção, com valores abaixo de 30% em diversos setores do Paraná, com exceção apenas do Sul, da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral.

DIAS MAIS LONGOS - Na Primavera, a radiação solar é maior no Hemisfério Sul e os dias são mais longos que as noites, deixando a atmosfera mais aquecida. Segundo estudos do Simepar, estão previstas chuvas acima da média, entre 50 e 100 milímetros, principalmente nas regiões Oeste, Sudoeste, Sul, Central e Sudeste do estado. À medida que a primavera se consolida, as temperaturas sobem e devem permanecer altas durante toda a estação.

"Esse cenário de instabilidade atmosférica aumenta as chances de tempestades, temporais, granizo, raios, rajadas de vento moderadas e fortes", afirma o meteorologista Cezar Duquia, também do Simepar.

EL NIÑO - Presente nesta temporada, o fenômeno climático El Niño tende a fortalecer-se até o verão. A expectativa é de que o El Niño deste ano seja um dos mais intensos já registrados, com alta probabilidade de continuar até abril de 2016. Imagens de satélite indicam semelhanças entre o "Super El Niño" ocorrido em 1997 e o atual. Naquela ocasião, o excesso de chuvas no Sul do Brasil começou em outubro e estendeu-se até maio do ano seguinte, causando prejuízos significativos à safra agrícola. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa), julho de 2015 foi o mês mais quente da história do planeta desde 1880, quando as medições começaram a ser feitas.

DEFESA CIVIL - "Este é o momento adequado para que os municípios atualizem seus planos de contingência", observa o coordenador executivo da Defesa Civil do Governo do Paraná, tenente-coronel Edemilson de Barros. Essa providência prepara os municípios para desastres naturais, considerando as previsões de que o Sul do Brasil deve ser atingido por tempestades e inundações.

Por meio da ferramenta "Plano de contingência on line", as coordenadorias municipais de defesa civil podem mapear as áreas de atenção, cadastrar abrigos e os demais recursos de que dispõem e ações operacionais a serem empreendidas. Cada município pode definir as localidades e a quantidade de pessoas expostas a riscos.

A população também deve estar preparada, mantendo-se informada sobre medidas de segurança e autoproteção em caso de tempestades com raios, inundações e ventanias. A página da Defesa Civil na Internet mantém essas informações: www.defesacivil.pr.gov.br. "Pode ser a diferença entre a vida e a morte", afirma o coordenador Barros.

EMISSÃO DE ALERTAS - Segundo o diretor do Simepar, engenheiro Eduardo Alvim Leite, no Paraná, a emissão do alerta meteorológico se desenvolve em três etapas: "Na primeira, modelos matemáticos de previsão detectam a possível ocorrência de fenômenos extremos com antecedência de até 72 horas e alertas iniciais são emitidos para casos de moderada incerteza. Na segunda, entre 72 e 24 horas, busca-se a confirmação do potencial fenômeno com novas rodadas do sistema de previsão e análise da equipe de meteorologistas, quando a incerteza de ocorrência é reduzida progressivamente e novos alertas são emitidos ou confirmados. E na terceira etapa, entre 24 e 0 hora, começa o monitoramento em tempo real dos fenômenos, utilizando toda a infraestrutura do Simepar, com emissão de alertas de mais baixa incerteza.” Assim, conforme o tipo de fenômeno e regime atmosférico vigente, os alertas terão emissão com tempos de antecedência distintos.

A página do Simepar – www.simepar.br - divulga constantemente os alertas sobre eventos meteorológicos severos com dados captados por satélites, radares, sensores de detecção de raios e estações automáticas. Ao receber os alertas do Simepar, o plantão da Defesa Civil entra em estado de atenção e, dependendo da evolução do fenômeno climático, adota procedimentos para minimizar seus efeitos. As coordenadorias municipais são acionadas tendo como prioridade a segurança da população em situação de risco, minimizando prejuízos e protegendo vidas.

IMPACTOS NA AGRICULTURA - "Os efeitos do El Niño não ocorrem de forma uniforme em todo o Paraná, devido ao fato do estado localizar-se em uma região de transição climática", explica o pesquisador em agrometeorologia Paulo Caramori. "Se ocorrer um veranico, o impacto sobre as culturas pode ser maior. No entanto, como existe uma grande probabilidade de ocorrerem chuvas acima da média esperada, são necessários cuidados preventivos com relação às práticas de manejo das lavouras", esclarece.

As medidas de conservação do solo, incluindo manutenção dos terraços e plantio direto com qualidade, são essenciais para evitar a erosão causada por precipitações intensas, ao mesmo tempo em que contribuem para preservar a água e proteger as lavouras de veranicos. "Deve ser evitado o plantio em áreas com problemas de drenagem do solo, pois poderá haver excesso de umidade com prejuízos para o crescimento e a produção das lavouras", afirma Caramori.

A semeadura e as práticas culturais geralmente ficam prejudicadas em solos encharcados. O tráfego de máquinas em solos com umidade excessiva provoca a compactação, reduz a infiltração, aumenta o escorrimento superficial e a erosão. A umidade do ar muito alta favorece o surgimento de doenças, requerendo medidas apropriadas de controle. "É recomendável observar sempre a previsão de chuvas antes de aplicação de agrotóxicos, para evitar a lavagem dos produtos e a poluição ambiental", sugere o pesquisador.

HORÁRIO DE VERÃO - À zero hora do dia 18 de outubro entra em vigor o horário de verão, que vai até a zero hora do dia 21 de fevereiro de 2016.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook/governopr

Fonte: AEN - Agência Estadual de Notícias

 
 
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