O número de acidentes de trânsito caiu 13% no Paraná nos últimos quatro anos. O número de vítimas reduziu 10%. Como mais uma ação de prevenção e conscientização, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e a Polícia Militar realizaram nesta quarta-feira (27), Dia Estadual de Prevenção de Acidentes, uma blitz educativa com distribuição de materiais e orientações, em parceria com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e entidades da sociedade civil ligadas à causa.
Foram 140 pontos de bloqueios no Paraná, dos quais dez em Curitiba. Na capital, em cada local, um veículo acidentado foi colocado junto a faixa do movimento Maio Amarelo para chamar a atenção dos motoristas que passam pela via, enquanto eram abordados de forma educativa.
Além do Detran e do Batalhão de Policiamento do Trânsito (BPtran), participaram da ação a Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Rodoviária Federal e entidades da sociedade civil. No interior, os Comandos Regionais da Polícia Militar realizam as ações em conjunto com os Batalhões e Companhias Independentes
“A educação no trânsito é uma forma eficaz de prevenir acidentes. Nós, do Detran, orientamos os cidadãos paranaenses a fim de conscientizar motoristas, pedestres e ciclistas e evitar que mais pessoas se tornem vítimas”, afirma o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
VELOCIDADE E BEBIDA - O comandante do BPTran, Valterlei Mattos de Souza, reforçou que é preciso respeitar as leis de trânsito para que o número de acidentes diminua. “Um dos motivos é a embriaguez e o excesso de velocidade”, disse ele, citando, também, o celular. “Hoje, o celular é utilizado não só para falar, mas para escrever também. Se os usuários não cometerem essas infrações, com certeza o número de acidentes tende a diminuir”, afirma.
O profissional de logística, Fábio Santos Inácio, aprovou a abordagem realizada na Avenida Victor Ferreira do Amaral. “Acho bacana, porque na verdade a população precisa entender que a segurança vem em primeiro lugar. A campanha vai ajudar muito a ter mais educação no trânsito”, afirma.
Opinião compartilhada pelo motorista de van escolar, Reginaldo Silva Carneiro. “As pessoas precisam tomar consciência que não tem outra solução, se a gente não se conscientizar as coisas não mudam”.