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ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Senado oficializa suspensão de Agaciel Maia por 90 dias por atos secretos | |
Comissão de sindicância recomendou a demissão do ex-diretor-geral. Ex-diretor de RH, que já foi demitido, também recebeu suspensão. | |
Sexta-feira, 12 de março de 2010 | |
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), oficializou nesta quinta-feira (11) a decisão de suspender por 90 dias o ex-diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, por participação no escândalo dos atos secretos, como adiantou o G1 na quarta-feira (10) .
O ex-diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zoghbi, demitido do Senado por outra acusação, sofreu a mesma punição de Agaciel por seu envolvimento nos atos secretos. A supensão de Zoghbi só vai valer se ele conseguir o emprego de volta, já que recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a demissão.
Os chamados atos secretos são decisões administrativas da Casa que não eram publicadas nos Boletins de Administração de Pessoal nem no Diário Oficial do Senado. Segundo a comissão que investigou os atos, a prática foi realizada desde 1998.
Demissão de Agaciel
“A decisão é péssima, mas é a única decisão possível agora e não podíamos nos omitir”, afirmou Heráclito sobre a suspensão. Ele chegou a ironizar ao dizer que desejava uma punição mais forte. “Eu gostaria da forca, mas no Brasil isso não é possível. Não posso ser irresponsável de, para agradar alguém, tomar uma decisão que amanhã não se confirma. Este não era o meu desejo, mas eu espero que a justiça conclua seu inquérito. Aí, se houver condenação, poderemos consumar a demissão”.
Nota técnica a que o G1 teve acesso na quarta revelava que a decisão seria pela suspensão porque o entendimento da Advocacia é de que a demissão só seria possível após decisão judicial. O parecer dos advogados levou em conta uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre outro caso.
Em nota divulgada nesta manhã, Heráclito afirma estar convencido da prática dos atos secretos. "Convenci-me da existência da prática havida no Senado Federal, verificada a partir de 1998, de não tornar públicos determinados atos administrativos". Ele justifica a pena de suspensão ao invés de demissão usando o parecer dos advogados e não o da comissão de sindicância. "Aplicando a pena de demissão por improbidade, haveria o sério risco de que os servidores demitidos obtivessem uma liminar judicial suspendendo a penalidade", diz Heráclito. O G1 procurou Agaciel, mas ele não atendeu os telefonemas.
Zoghbi Zoghbi, suspenso nesta quinta por 90 dias pelos atos secretos, já foi exonerado no ano passado pela acusação de ter montado um esquema de fraude na concessão de crédito consignado a funcionários da Casa. A defesa recorreu ao STF contra a demissão e, caso Zoghbi consiga ser readmitido pelo Senado, sofrerá a suspensão. Segundo o advogado do ex-diretor de RH, Getúlio Humberto Barbosa de Sá, o processo será relatado pelo ministro Marco Aurélio Mello, mas não há previsão para o julgamento.
O advogado de Zoghbi considerou a medida como “mais acertada” do que uma demissão. Ele ressaltou, no entanto, que seu cliente não participou do esquema dos atos secretos e deveria ter sido inocentado. O G1 procurou Agaciel, mas ele não atendeu os telefonemas.
Penas
Além deles, outros servidores foram punidos pelos atos secretos. Dois deles foram suspensos por 30 dias e a pena pode ser convertida em multa. Três servidores foram punidos com uma advertência.
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Fonte: Eduardo Bresciani.Do G1, em Brasília |
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