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Brasil quer ‹empenho‹ do Bric por reforma do sistema financeiro | |
Quinta-feira, 15 de abril de 2010 | |
O governo brasileiro quer que os quatro maiores países emergentes da atualidade - Brasil, Rússia, Índia e China - atuem com "mais empenho e união" em prol de uma reforma do sistema financeiro internacional. Segundo um representante do Itamaraty, esta deve ser a principal mensagem do Brasil durante a 2ª cúpula de chefes de Estado dos Brics, nesta sexta-feira, em Brasília. "O pior da crise econômica já passou, mas não podemos perder o momento para avançar nesse debate", diz a fonte. A avaliação é de que Brasil, Índia, Rússia e China têm peso econômico suficiente para "forçar" uma reforma em instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, mas que, para isso, precisam de "coordenação, de empenho". O subsecretário de Assuntos Políticos do Itamaraty, embaixador Roberto Jaguaribe, disse que existe uma "pressão crescente" na esfera internacional de que a reforma do sistema "não seja necessária". "Temos uma preocupação em levar adiante as reformas necessárias para evitar que a crise se repita. Precisamos consolidar esse processo, porque alguns países já estão achando que (as reformas) não são importantes", disse o embaixador. Citando estimativa do Fundo Monetário Internacional, Jaguaribe disse que os Brics serão responsáveis por 61% do crescimento econômico mundial, no período de 2008 a 2014. A sigla Bric foi criada em 2001 pelo banco de investimentos Goldman Sachs, em um artigo sobre as potências econômicas do futuro, e acabou sendo abraçada pela diplomacia dos quatro países. Moeda De acordo com Jaguaribe, os quatro emergentes têm "fortíssimo interesse" na manutenção do equilíbrio na área financeira, mas que a discussão sobre uma nova moeda será feita "sem pressa". Segundo o embaixador, os representantes dos Brics estão preocupados em promover uma substituição do dólar que seja "imperceptível" e "sem especulação". "Inventar jogadas que vão gerar marolas não faz parte dos planos de nenhum dos países envolvidos", disse Jaguaribe. "Não estamos pensando em uma mudança rápida", acrescentou. O assunto, segundo ele, não será incluído na pauta formal de debate dos chefes de Estado, estando restrito a um seminário, promovido pelo Banco Central do Brasil, com técnicos das instituições dos quatro países. ‹‹Ponto forte‹‹ Por sugestão do Brasil, a reunião de chefes de Estado será precedida por uma série de eventos paralelos. Além de empresários dos quatros países, também vão se encontrar representantes dos respectivos bancos de desenvolvimento e de bancos comerciais. Uma fonte do Ministério da Fazenda disse à BBC Brasil que o governo brasileiro, principalmente, sente-se "incomodado" com a "ausência" de bandeiras de bancos brasileiros em outros países em desenvolvimento. "Estamos discutindo com nossos pares nos outros três países uma forma de estimular a presença dessas instituições nesses países, o que facilitaria em muito o comércio", diz o representante da área econômica. A avaliação do governo brasileiro é de que as instituições brasileiras, apesar de fortes no mercado nacional, não estão acompanhando a "nova dinâmica das relações comerciais entre os países do Sul". Política Na avaliação de Jaguaribe, os Brics se destacam pelos trabalhos na área econômico-financeira, mas "sem uma mudança equivalente no âmbito político-estratégico". "Existe aí um espaço, onde nós batalhamos para que haja uma evolução compatível com as demandas e a expansão dos atores relevantes do mundo", diz o embaixador. Temas como o programa nuclear iraniano e um possível acordo climático serão discutidos em encontros "privados" entre os chefes de Estado, ou seja, não fazem parte da pauta formal da cúpula. IBAS
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Fonte: Terra |
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