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ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Universitários aprendem a trabalhar na roça em programa de vivência | |
Procampo, no Pará, leva estudantes a conhecer realidade camponesa. | |
Sábado, 27 de fevereiro de 2010 | |
Lorena aprendeu a fazer tijolos e Maurício foi trabalhar na roça. Esses dois universitários encararam realidades completamente diferentes das que estão acostumados quando participaram do Programa de Vivência Estudantil Camponesa (Procampo), no Pará.
Para eles, a experiência não se resumiu a aplicar conhecimentos que adquiriram na universidade para desenvolver projetos – uma das finalidades do programa -, mas ajudou a fortalecer valores. “Passamos a dar mais importância às oportunidades que temos na vida”, avalia Maurício Benedeti Rosa, que estuda engenharia na Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Sorocaba. “Não há como pensar individualmente após uma experiência dessas”, resume Lorena Abrahão, estudante do curso de letras da Universidade Federal do Pará (UFPA). Maurício participou do programa em janeiro passado e, Lorena, em 2009.
Não há como pensar individualmente após uma experiência dessas" A edição mais recente do Procampo aconteceu em janeiro, quando cerca de 80 jovens participaram. Eles conviveram durante 15 dias com famílias dos municípios de Mocajuba, Moju, Santa Bárbara do Pará, Abaetetuba, Acará, Cametá, Castanhal e Benevides no estado. A seleção da próxima turma acontecerá em abril e as inscrições devem ser feitas a partir de março. A data ainda será definida, diz Garza, e os interessados devem ficar atentos ao calendário por meio do site www.casacivil.pa.gov.br/procampo. A inscrição é gratuita e os participantes têm direito a auxílio transporte e alimentação, pois o programa é financiado pelo governo estadual. Experiências “Desde o começo do ano passado sentia vontade de ajudar, participar de algum projeto social. Procurei alguns pelo interior de São Paulo, mas não deu certo, até que minha mãe, que trabalha em Brasília, me falou sobre esse programa e eu me interessei”, conta. Maurício morou com por 15 dias com duas famílias na comunidade de Mupi, em Cametá. Uma delas sobrevive da colheita de mandioca. “Cheguei a ajudá-los na roça”, conta. “Três fatores principais me incentivaram a participar: achei que seria interessante conviver com gente mais simples e acostumada a outra cultura; seria, também, uma forma de retribuir tudo o que me foi proporcionado na vida; e eu queria saber como me sentiria vivendo em outra realidade”, diz o estudante. Lorena, que conviveu com duas famílias da região de Abaetetuba, conta que gostou de participar da montagem de um grupo de teatro, cujas peças ensinavam as crianças sobre a importância de cuidar bem dos dentes. Uma das famílias que hospedou a estudante sobrevive da produção de tijolos e telhas. “Participei das atividades da rotina das famílias. Cheguei a cortar barro e produzir tijolos. Também ajudei a colher frutas e preparar polpas”, conta. Antes de participar, os estudantes precisam comparecer às atividades de formação. Eles assistem a palestras e filmes sobre a realidade dessas comunidades.
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Fonte: Érica Polo. Do G1 em São Paulo |
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