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ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Perca o medo do dentista
Novos produtos e técnicas garantem um tratamento livre de ansiedade para quem sofre com os procedimentos odontológicos
Quarta-feira, 10 de março de 2010
 
 

A agulha da anestesia e o barulho da broca sempre foram os grandes inimigos dos que relutam em ir ao dentista. Agora, esses medos podem ficar para trás. As novidades científicas e tecnológicas da odontologia permitem que o paciente sinta-se mais confortável e relaxado no consultório e consiga passar por tratamentos sem traumas. Máscara que toca mp3 e faz massagem facial, remédios homeopáticos que deixam o paciente mais calmo e o uso de hipnose durante cirurgias foram as principais novidades apresentadas no 28.º Congresso Interna­cio­nal de Odontologia de São Paulo (Ciosp), em fevereiro.

Para quem fica ansioso e sente o coração disparar só de pensar em passar por um procedimento odontológico, o dentista homeopata Marco Antônio Kulik explica que a homeopatia pode ser utilizada antes, durante e depois do tratamento. “Algumas gotas podem reduzir a tensão quando há um medo crônico, estresse ou temor de agulhas e também durante um procedimento cirúrgico como uma extração, do qual o paciente sente mais medo.”

Caso o paciente prefira, explica Kulik, a homeopatia pode substituir antibióticos antes das cirurgias, ou ser utilizada junto com a medicação alopática, já que o uso de uma não exclui o uso da outra.

Tecnologia

Para diminuir a tensão, outro lançamento é a máscara que toca música e massageia o rosto. Enquanto se submete ao tratamento, o paciente fica mais relaxado e menos concentrado no trabalho do dentista. “A máscara tem nove bolsas de massagem facial e um controle pelo qual o paciente pode baixar músicas do computador e controlar o que ouve”, explica o gerente de marketing da fabricante do produto Brasil Medic, Júlio Cesar Barbosa.

Se mesmo assim o medo persistir, a hipnose pode ser uma técnica útil na hora de combatê-lo. De acordo com o dentista e psicanalista Miguel Angel Singh Gil, que desenvolveu pesquisa sobre o assunto, a terapia complementa o uso de medicamentos homeopáticos e induz o paciente ao transe por meio de relaxamento. “Sob hipnose, o paciente consegue imaginar que está em outro lugar e fica menos tenso”, explica. Gil testou suas pesquisas com hipnose pela primeira vez em uma cirurgia de implante dentário realizada no fim do ano passado.

A técnica aplicada na odontologia começa a ganhar mais reconhecimento. A partir de abril a hipnose passa a ser um curso de especialização oferecido pelo Conselho Científico da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas em São Paulo.

Fumantes e diabéticos devem se preocupar

Os fumantes estão mais sujeitos a doenças bucais, principalmente a periodontite – inflamação da gen­­­giva –, seis vezes mais frequentes que em não fumantes, e ao câncer bucal. De toda a população atingida pela doença, cerca de 70% são fumantes. De acordo com a cardiologista e diretora do Programa de Tra­tamento do Taba­gismo do Ins­tituto do Coração de São Paulo (InCor), Ja­­queline Scholz Issa, o fumante tem mau hálito e sua boca tem maior nú­­mero de bactérias, que podem causar problemas graves. “Por esse motivo o dentista é o profissional que primeiro pode identificar, pela boca, os pacientes que têm maior tendência a algumas doenças”, diz ela.

Coração

A boca também pode ser responsável por doenças do coração. As bactérias presentes na boca podem percorrer os vasos sanguíneos e se acumular nas paredes das válvulas do coração, ocasionando a endocardite bacteriana.

Jaqueline explica que nesses casos um trabalho conjunto entre médicos e dentistas é fundamental para um tratamento eficaz, pois muitas vezes o dentista é o primeiro a perceber que o paciente tem alguma doença que pode afetar o resto do organismo. Se ela tiver endocardite terá de tomar antibióticos para elimiar a bactéria da boca antes de iniciar o procedimento odontológico.

Essa atuação conjunta também é importante para diabéticos. Além de todos os cuidados que a doença requer, o tratamento odontológico nesses pacientes precisa ser mais cauteloso.

O dentista Alexandre Fraige, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), explica que assim como o fumante, o diabético tem mais chance de ter problemas periodontais – quinta doença mais comum em diabéticos. “Um check-up bucal pode evidenciar sinais e sintomas que se relacionam com as complicações da doença, como a redução da quantidade de saliva, e inflamações frequentes, leves ou graves, da gengiva.”

 

Fonte: Anna Simas

 
 
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